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quinta-feira, 30 de junho de 2011

O que é política?

O que é política?
O que é a política e o que são os políticos? É uma pergunta que traz muita confusão. Muitas pessoas associam políticos e política à prática da corrupção, da desonestidade, da imoralidade. A política para muitos é considerada como uma doença infecciosa de uma nação, como o Brasil em particular.
O termo “infecciosa” aqui é usado propositadamente porque muitos homens bons e honestos chegam a serem eleitos com a função e o dever de lutar pelo bem comum, pela comunidade, pela sociedade que representa, mas no meio do caminho, muitos são seduzidos e contaminados pela ambição e pelo poder.
Esse sentido pejorativo de política e político foi se construindo a partir das constantes práticas corruptas de pessoas imorais e antiéticas que chegam a exercer o poder pensando e agindo apenas em interesse próprio ao longo de toda nossa história. Isso é tão constante em nosso país, que muitos nem mais questionam ou mesmo se surpreendem com tantas atrocidades, com tanto roubo, com tanta corrupção.
Alguns chegam a multiplicar seus bens cerca de vinte vezes em apenas quatro anos, como é o caso do ministro Palocci. Não posso dizer que tudo isso foi produto de corrupção, mas é no mínimo suspeito. Pode até ser legal, mas não deixa de parecer imoral. De qualquer forma, já parece normal.
Rui Barbosa resume bem essa situação quando afirma que: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”
É assim que muitas vezes nos sentimos quando testemunhamos em época de campanha candidatos gastando milhões para se elegerem sabendo-se que seus salários, quando eleitos, em quatro anos não seria suficiente para recuperar nem 10% do investimento feito. O mais curioso é que ninguém diz nada. Ta tudo bem.
O verdadeiro sentido da política não é esse. A política não deve buscar o interesse individual em detrimento do coletivo. Ela deve ser vista e utilizada como a arte de governar. Como o uso do poder para defender os direitos de cidadania. As pessoas que exercem o poder deveriam ser conhecidas pelo padrão ético e moral construidos no decorrer de suas existencias. Somos todos políticos. Homens e mulheres que vivem em sociedade afinal, o homem é, definitivamente, um ser político.
Política não é politicalha como afirmava o mesmo Rui Barbosa citado anteriormente neste artigo: "Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam com a outra.antes se negam, se repulsam mutuamente. a política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada".
Não me canso de dizer que somos um povo repleto de esperanças, que espera e acredita que dias melhores virão, que a verdade, a moral e a ética irão prevalecer. Mas para isso é preciso ter cuidado, ser seleto, cauteloso, reflexivo. As eleições se aproximam e novamente estaremos armados com nossos votos, valorizados por eles e depois esquecidos por muitos. Teremos nas mãos o poderio de colocar no poder homens bons ou homens maus, de acordo com nossos valores éticos e morais.

sábado, 14 de maio de 2011

A CIDADE DO JA TEVE

“A CIDADE DO JÁ TEVE”

Nossa história começa em um Estado localizado no extremo norte do Brasil. Em uma cidade pacata, acolhedora, de pessoas simples, trabalhadores. Gente de todos os cantos do país, onde acontece uma verdadeira miscigenação cultural. É bem verdade que os habitantes dessa cidade não viviam um conto de fadas, mas, com muita luta, conseguiam sobreviver de maneira digna. Alguns dos habitantes daquela cidade tinham a responsabilidade de mantê-la segura, outros tinham a função de mantê-la saudável, outros tinham a função de instruir, contribuir na educação e todos juntos buscavam uma vida melhor. Naquela cidade não havia super heróis de roupa azul e capa vermelha capazes de voar e com super poderes capaz de salvar as pessoas do perigo. Mas, aquela cidade “já teve” um grupo tático municipal que não trabalhava com armas, mas tinha o auxílio de cães bem treinados que, como os guardas municipais, atuavam na segurança dos munícipes. Agora não terá mais, o canil será fechado e os poucos guardas daquela unidade serão remanejados para outras funções. Em pensar que aquela cidade também “já teve” recursos mais do que suficiente para manter um canil. Mas a história não acaba por aí. Aquela cidade também “já teve” um posto de saúde que era referência. As pessoas podiam ser atendidas por especialistas em diversas áreas da saúde encaminhadas pelo centro de referência. Agora os habitantes daquela cidade estão tristes, sem saber direito o que fazer porque tiveram a notícia de que o posto iria fechar. Que pena, que angústia, primeiro o canil, o grupo tático e agora o posto de referência também. Quando os moradores daquela cidade acreditavam que o município já havia chegado ao fundo do poço, eis que chega alguém para gritar: Olá pessoal!!! Ainda dá para cavar mais um pouquinho!!! E foi aí que descobriram que as escolas daquela cidade “já teve” vice-diretores, professores auxiliares, professores de educação física, assistentes de alunos, copeiras, zeladores e vigias suficientes para manter o bom andamento das atividades educacionais, ainda que não a todo vapor como a sociedade merece, mas isso é uma outra história. Agora, as escolas não tem mais esse pessoal. Nas escolas daquela cidade não existem mais vice diretores e em algumas nem mesmo coordenadores pedagógicos, ficaram somente os diretores, muitos professores de educação física foram dispensados. Todos foram demitidos e o restante do pessoal de apoio foi reduzido pela metade. Aquela cidade “já teve” sossego, “já teve” folia, e todo mundo que passava por ela tinha uma “Boa Vista”. Agora aquela cidade pacata no extremo norte do Brasil é conhecida popularmente como a “CIDADE DO JÁ TEVE”. Ela “já teve” todo isso e agora só nos resta o saudosismo de uma cidade que “já teve” dias melhores.
salomao.amorim@gmail.com – blog: saloamorim.blogspot.com

terça-feira, 19 de abril de 2011

As outras crianças assassinadas...

“As outras crianças assassinadas...”

Há bem poucos dias o Brasil inteiro chorou com as mortes das crianças cruelmente assassinadas, vítimas da loucura de um jovem insano e suicida. O triste e revoltante episódio foi notícia no mundo inteiro. Todos ficamos indignados com tamanha e descabida violência. Ninguém resistiu às lágrimas, até a presidenta do Brasil Dilma Rousseff chorou emocionada com a tragédia. Rapidamente a polícia do Rio de Janeiro identificou os homens responsáveis pela venda das armas ao assassino, dando uma resposta rápida à sociedade que ainda estava atônita e sem entender o motivo da atitude cruel.
Se fosse possível voltar o tempo, será que os vendedores das armas teriam coragem de vendê-las novamente ao assassino sabendo da conseqüência desse ato? Tenho quase certeza de que a resposta seria que NÃO. Eles não repetiriam o feito. Não colocariam novamente uma arma de fogo nas mãos de um jovem louco que poderia causar a morte de tantas crianças inocentes. Isso seria uma loucura muito maior. E continuo perguntando: você seria capaz de colocar uma arma com poder de destruição nas mãos de um louco? Bem, acredito que sua resposta seria também um NÃO.
Mas a verdade é que continuamos ano após ano, colocando armas com poder de destruição em massa nas mãos de homens loucos capazes de assassinar milhares de pessoas inocentes. Eles não poupam crianças, jovens, adultos ou idosos. São cruéis e terroristas. Não seria exagero dizer que eles são muito piores que muitos terroristas que matam em nome de um ideal no Oriente Médio. Eles matam em nome de si mesmos, de sua própria ambição, em um ato desumano.
Não estou falando de assassinos que usam revolveres, fuzis e metralhadoras. Estou falando dos assassinos que usam terno e gravata, que matam silenciosamente todos os dias nosso país roubando indiscriminadamente o dinheiro público. Estou falando dos governos corruptos que jogam no lixo medicamentos que poderiam salvar vidas. Estou falando dos governantes que permitem que nossas casas sejam alagadas, que nossas ruas fiquem esburacadas, que seus cidadãos recebam salários atrasados. Estou falando dos políticos que vêem tudo isso e ficam inertes e são coniventes com a situação por causa de acordos políticos. Estou falando dos loucos que sentam nas cadeiras para tomar decisões que podem mudar nossa cidade, nosso estado, nosso país para melhor, mas só pensam em se dar bem, em arrecadar dinheiro para a próxima campanha eleitoral.
Nossas crianças morrem todos os dias, vítimas de loucos que o povo, na esperança de dias melhores, coloca no poder. Eles atiram para matar. Têm mira certeira. Seus alvos são a educação, a segurança, a saúde, o transporte. Nossas crianças morrem todos os dias nas mãos insanas de políticos e governantes corruptos. Somos assaltados todos os dias com o aumento do preço do feijão, do gás, da farinha e da gasolina então, nem se fala.
O jovem que assassinou todas aquelas crianças no Rio de Janeiro e em seguida cometeu suicídio demonstrava sofrer de sérios transtornos psíquicos. As pessoas que colocaram aquelas armas em suas mãos estão presas. Mas aqueles que detêm o poder  ainda estão lá e continuam nos executando dia após dia. E eu pergunto: você teria coragem de colocar uma arma com poder de tirar vidas nas mãos de um louco? Se a sua resposta for NÃO, então, seja cauteloso, em menos de dois anos teremos novas eleições.

Salomão Amorim
Salomão.amorim@gmail.com

quinta-feira, 31 de março de 2011

Cristianismo em Cristo ou Cristianismo Romântico?

Cristianismo em Cristo
ou Cristianismo Romântico

Ultimamente o mundo inteiro tem mostrado nos noticiários além das catástrofes naturais, guerras e conflitos armados em busca de poder. Sempre foi assim. O homem desde o início foi tentado e movido pela busca ao poder. Quis ser igual a Deus (Genesis. 3:5) e por isso, perdeu todos os privilégios de morar no Jardim do Éden. O Diabo também o quis, era anjo de luz e por sua ambição, caiu (Apocalipse 12:9). E os exemplos não param por aí. Em Mateus 20:21-23 vemos a preocupação de uma mãe em colocar seus filhos em uma posição de destaque no Reino de Deus. Ninguém quer ser o menor, ninguém quer ser servo, muito embora muitos digam que o são.
Em geral, as pessoas, inclusive cristãos, encontram dificuldades em servir porque se esquecem dos ensinamentos de Cristo, do exemplo dEle. Jesus Cristo é nada mais nada menos do que O Filho de Deus (Marcos 1:1), o próprio Deus (João 1:1 e 1:14). Mesmo assim, “humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Mas Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2:8-11).
Como Senhor, Jesus lavou os pés dos discípulos e os ensinou a fazerem o mesmo, a serem humildes, a amar o outro (João 13:1-14). Todo o ensinamento de Cristo está pautado no amor. Amar a Deus e ao próximo (Mateus 22:36-40). Amar o irmão que está ao seu lado, sendo servo sincero e não por demagogia. O que Deus quer de nós é uma adoração sincera, verdadeira e isso passa pelo amor a Deus e às pessoas, ao mundo. Como posso adorar a Deus, ter amor por Ele, me entregar a Ele se não posso sequer amar meu irmão com quem convivo?  ( I Joao 4:20)
Entretanto, facilmente nos deparamos com esse tipo de realidade, inclusive na igreja. Pessoas que proferem lindas orações, declamam, choram, gritam, enchem-se de emoção, mas não perdoam, discriminam não se importam e condenam outras pessoas, até com certo ar de satisfação, ao Inferno, falam com simplicidade e sem nenhum desprazer, sem nenhuma culpa ou tristeza de pessoas que vivem na eminência de caminharem nesta direção. Como se o inferno fosse tão somente um lugarzinho chato de se viver e como se o Diabo fosse somente um sargento caxias.  Será que alguém já parou pra pensar no que é o inferno? Ou melhor, a eternidade no inferno? Será que seus corações não se sensibilizam com a possibilidade de uma pessoa sofrer eternamente?
Quando passam na TV reportagens de pessoas que tem a vida sofrida, nos emocionamos, choramos e nos enchemos de misericórdia. Quem nos dera pudéssemos fazer alguma coisa. Mas muitas vezes não pensamos assim com relação ao nosso irmãozinho do lado, aos nossos visinhos, amigos, colegas. Vivemos um cristianismo romântico onde tudo é ligth, o crente não passa por problemas, (porque problemas são do diabo); o crente também não tem enfermidades, (porque enfermidades também são do diabo) o que todo mundo esquece é o que disse Jesus:  “Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo” (João 16:33) e ficamos satisfeitos simplesmente porque não fomos apanhados no erro – e isso não significa que não erramos – muitas vezes pecamos, fazemos o que não agrada ao Senhor, mas, como ninguém mais viu, está tudo bem. Engano, não está tudo bem.  O Senhor Deus conhece o nosso coração, sabe todas as coisas, está em todo lugar que queira estar . Não existe possibilidade, ainda que remota, de nos escondermos de Deus (Salmos 139:7-12)
Precisamos voltar ao primeiro amor, seguir os passos de Cristo, levar a palavra a todo instante, deixarmos de lado a demagogia e a hipocrisia. Os fariseus eram hipócritas, conheciam a Lei, eram religiosos, faziam belas orações (Lucas 18:10-14), mas não entendiam que o Reino de Deus é um Reino de amor. Tinham zelo de Deus mas não com entendimento (Romanos 10:2). Não precisamos e nem podemos ser assim. Precisamos ter visão de futuro, viver realmente seguindo os passos de Jesus e obedecendo a seus mandamentos: 1 “amar a Deus sobre todas as coisas e 2 “amar ao próximo como a si mesmo” e começarmos a nos importar com as pessoas que correm o sério risco de caminharem para a perdição.

                                                                                                                       Salomão Amorim...
 

sexta-feira, 25 de março de 2011

“Quem somos nós?”

“Quem somos nós?”

Mas quem somos nós afinal???
Somos tão avançados... dominamos tanta tecnologia...
Pisamos na lua!!! Enviamos satélites para Marte!!!
Mas não conseguimos manter inteiro o lugar em que vivemos...

Mas quem somos nós afinal???
Buscamos a paz e fabricamos armas e financiamos guerra!!!
Pregamos amor, tolerância e misericórdia...
Mas sempre atiramos a primeira, segunda, terceira... pedra...

Mas quem somos nós afinal???
Pregamos o perdão... a compaixão... a humildade...
Mas sempre nos colocamos na condição de juízes....
Sempre prontos a determinar uma sentença...

Mas quem somos nós afinal???
Somos tão inteligentes... apesar de usar apenas 10% de nossa cabeça animal!!!
Transplantamos fígado, rins e coração!!!
Opa!!! Espera aí!!! Coração?!?!?! Que coração???

Deveríamos transplantar os olhos!!!
Talvez com os olhos dos outros pudéssemos olhar para nós mesmos...
Talvez assim fosse possível enxergar nosso egoísmo...
Ou pelo menos perceber, que não somos tão perfeitos assim...

Deveríamos transplantar o coração!!!
Não o coração do corpo... mas o coração da alma...
Talvez assim pudéssemos sentir o que o outro sente...
Ou ao menos compreender suas lágrimas...

...Mas quem somos nós afinal???
...tenho medo de encontrar a resposta... afinal...
...às vezes acho q já encontrei...
...tenho medo de acreditar... afinal...

Salomão Amorim